MY LITTLE WRITTER
My little writter................
http://thewishuponastar.blogspot.co.uk/
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My little writter................
http://thewishuponastar.blogspot.co.uk/
Viver `e...queimar os nossos cartuxos,
fazendo o que nos da prazer...
Viver `e...tomar no presente, um sumo confeccionado
com os frutos do passado,
que nos vai revigorar no futuro...
Viver `e...seguir tranquilamente a nossa rota,
sem atropelarmos ninguem,
nem nos deixarmos atropelar...
Viver `e...nao perder a nocao de que,
o mundo em que vivemos esta longe de
ser perfeito, que pouco podemos fazer para
o mudar mas que, qualquer contributo,
mesmo que pequeno,
`e melhor do que nada...
Viver `e...ter dentro da alma a capacidade de rir,
de chorar, de amar, de dar, de perdoar,
de se sacrificar por quem precisa
mais do que nos, de arriscar,
e ainda a capacidade de tomar decisoes
sobre a nossa vida,
mesmo que possam nao ser
as mais acertadas...
Viver `e...usufruir do tempo e do espaco
que nos couberam em sorte,
conscientes de que,
a qualquer momento,
o fim pode chegar...
Viver `e...saborear sofregamente este momento...
Viver `e...como o fado...tudo o que eu digo,
mais o que eu nao sei dizer...
MDM- 10.03.2012
Não Desperdices o Teu Tempo a Viver a Vida de Outras Pessoas - O teu tempo é limitado, por isso não o desperdices a viver a vida de outra pessoa. Não te deixes armadilhar pelos dogmas - que é a mesma coisa que viver pelos resultados do que outras pessoas pensaram. Não deixes que o ruído das opiniões dos outros saia da tua própria voz interior. E, mais importante ainda, tem a coragem de seguir o teu coração e a tua intuição. Estes já sabem, de alguma froma, aquilo em que tu verdadeiramente te vais tornar. Tudo o resto é secundário.
Steve Jobs
http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs
Viver é...Viver é uma peripécia. Um dever, um afazer, um prazer, um susto, uma cambalhota. Entre o ânimo e o desânimo, um entusiasmo ora doce, ora dinâmico e agressivo.
Viver não é cumprir nenhum destino, não é ser empurrado ou rasteirado pela sorte. Ou pelo azar. Ou por Deus, que também tem a sua vida. Viver é ter fome. Fome de tudo. De aventura e de amor, de sucesso e de comemoração de cada um dos dias que se podem partilhar com os outros. Viver é não estar quieto, nem conformado, nem ficar ansiosamente à espera.
Viver é romper, rasgar, repetir com criatividade. A vida não é fácil, nem justa, e não dá para a comparar a nossa com a de ninguém. De um dia para o outro ela muda, muda-nos, faz-nos ver e sentir o que não víamos nem sentíamos antes e, possivelmente, o que não veremos nem sentiremos mais tarde.
Viver é observar, fixar, transformar. Experimentar mudanças. E ensinar, acompanhar, aprendendo sempre. A vida é uma sala de aula onde todos somos professores, onde todos somos alunos. Viver é sempre uma ocasião especial. Uma dádiva de nós para nós mesmos. Os milagres que nos acontecem têm sempre uma impressão digital. A vida é um espaço e um tempo maravilhosos mas não se contenta com a contemplação. Ela exige reflexão. E exige soluções.
A vida é exigente porque é generosa. É dura porque é terna. É amarga porque é doce. É ela que nos coloca as perguntas, cabendo-nos a nós encontrar as respostas. Mas nada disso é um jogo. A vida é a mais séria das coisas divertidas.
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Pessoa#Livros_publicados
Cada dia é sempre diferente dos outros, mesmo quando se faz aquilo que já se fez. Porque nós somos sempre diferentes todos os dias, estamos sempre a crescer e a saber cada vez mais, mesmo quando percebemos que aquilo em que acreditávamos não era certo e nos parece que voltámos atrás. Nunca voltamos atrás. Não se pode voltar atrás, não se pode deixar de crescer sempre, não se pode não aprender. Somos obrigados a isso todos os dias. Mesmo que, às vezes, esqueçamos muito daquilo que aprendemos antes. Mas, ainda assim, quando percebemos que esquecemos, lembramo-nos e, por isso, nunca é exactamente igual.
— Porquê, pai?
— Porque a memória não deixa que seja igual, mesmo que seja uma memória muito vaga, mesmo que seja só assim uma espécie de sensação muito vaga. É que a memória não é sempre aquilo que gostaríamos que fosse. Grande parte dos nossos problemas estão na memória volúvel que possuímos. Aquilo que é hoje uma verdade absoluta, amanhã pode não ter nenhum valor. Porque nos esquecemos, filho. Esquecemos muito daquilo que aprendemos. E cansamo-nos. E quando estamos cansados, deixamos de aprender. Queremos não aprender por vontade. Essa é a nossa maneira de resistir, mais ou menos, àquilo que nos custa entender. E aquilo que nos custa entender pode ter muitas formas, pode chegar de muitos lugares.
— Porquê, pai?
— Porque nos parece que é assim. Mas talvez não seja assim. Aquilo que nos custa entender é sempre uma surpresa que nos contradiz. Então, procuramos convencer-nos das mais diversas maneiras, encontramos as respostas mais elaboradas e incríveis para as perguntas mais simples. E acreditamos mesmo nelas, queremos mesmo acreditar nelas e somos capazes. Somos mesmo capazes. Não imaginas aquilo em que somos capazes de acreditar.
— Porquê, pai?
— Porque temos de sobreviver. Porque, à noite, a esta hora, temos de encontrar força para conseguirmos dormir, descansar, e temos de acreditar que no dia seguinte poderemos acordar na vida que quisemos, que desejámos. Temos de acreditar que poderemos acordar na vida que conseguimos construir e que essa vida tem valor, vale a pena. Muito mais difícil do que esse esforço é considerarmos que fomos incapazes, que não conseguimos melhor, que a culpa foi nossa, toda e exclusiva.
José Luís Peixoto, in 'Abraço'
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Lu%C3%ADs_Peixoto