Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

vivendo e aprendendo

partilha de experiência de vida a nivel geral. Divagar sobre pintura,poesia,história e sobre a sociedade em que vivemos.

vivendo e aprendendo

partilha de experiência de vida a nivel geral. Divagar sobre pintura,poesia,história e sobre a sociedade em que vivemos.

MOINHAS

Embora hoje me sinta preguicosa para escrever, ha alguns assuntos aqui a gritar dentro de mim.... E embora a minha escrita possa nao mudar nada, ja me dou por satisfeita se houver uma pessoa apenas que leia.

Entao vamos la...e neste caso a ordem nao significa grau de importancia.

 

HITLER

27 de Janeiro, dia internacional em memoria das vitimas do holocausto.

Por pura coincidencia, ontem a noite, estive a ver um filme sobre este tema. Chama-se " O Rapaz do Pijama as Riscas ", e deixo aqui o link:

 
Ha pouco encontrei no FB algumas coisas sobre este tema...
Muito poucas, em minha modesta opiniao, dada a importancia do mesmo, especialmente, atendendo as politicas da actualidade.
Temos a obrigacao de nao deixar morrer nas nossas memorias, e nas memorias dos que nos cercam, que existiu um Hitler, e que o mundo permitiu que cometesse as maiores atrocidades.
E so a jeito de memorando, `e gritante o poder que a Alemanha atingiu novamente.
Nao gosto, nem entendo de politica...mas vivo neste mundo, que ja assistiu, boquiaberto, a horrores impensaveis.
Abaixo, algumas das alegacoes que encontrei no Facebook....
 
Lembrar este dia é também lembrar Aristides de Sousa Mendes. Lembrar Aristides de Sousa Mendes é lembrar que no meio da barbaridade houve a decência. ABÍLIO DE SOUSA
Foto: Lembrar este dia é também lembrar Aristides de Sousa Mendes. Lembrar Aristides de Sousa Mendes é lembrar que no meio da barbaridade houve a decência.ABÍLIO DE SOUSA
DA PAGINA "PAIS E MAES EM LUTO DE PORTUGAL ":
27 de Janeiro o Dia Europeu de Memória do Holocausto.
PARA NUNCA MAIS ESQUECER...... A 27 de Janeiro de 1945 o Exército Vermelho libertou Auschwitz, o maior e mais conhecido campo de extermínio nazi. Coube à União Soviética, país que, com mais de 20 milhões de mortos, sofreu como nenhum outro os efeitos cruéis da agressão da Alemanha hitleriana, libertar a humanidade de um dos mais terríveis ce...ntros do terror, símbolo extremo da opressão e da irracionalidade de um sistema que de forma inequívoca demonstrou não haver limites para a barbárie quando a existência humana é submetida à lei do lucro.   Em Auschwitz tudo era financiado pelo Deutsche Bank, cuja direcção se encontrava representada na IG FarbeBayer, empresa beneficiária do trabalho escravo e fornecedora do Zyklon B, o gás da morte com que os prisioneiros considerados inaptos para trabalhar eram asfixiados. Também as contas dos SS, da Gestapo e da firma Topf, construtora dos crematórios, estavam sob o controlo daquele império financeiro. Não existe praticamente nenhum grande banco ou monopólio alemão que não tenha enriquecido com o nazismo e a escravidão dos prisioneiros dos campos de concentração. Siemens, Krupp, Opel, BMW, VW, Daimler, IG Farbe, Alianz, Flick, Deutsche, Dresdner e Commerz Bank, são apenas os nomes mais sonantes de dinastias do mundo empresarial e da finança cujo poder foi consolidado pelo terror do regime hitleriano. Só entre 1939 e 1944 o volume de negócios do Deutsche Bank aumentou de 4,2 para 11,4 mil milhões de «Reichsmark». Em Auschwitz chegou-se a aniquilar 6 mil seres humanos por dia...QUE NINGUÉM SE ESQUEÇA DO QUE O SER HUMANO É CAPAZ CONTRA SI MESMO!!!
 
 
 
 
este video tambem encontrei no FB, mas ja nao sei em que pagina, ja lhe perdi o rasto, que me desculpem.
 
E agora, vou somente nomear os outros temas, ja nao vou comentar, sao horas de descanso.
 
- ACIDENTE NA SERTA, GENTE DO MEU ALENTEJO(11 MORTOS)
 
- INCENDIO NO BRASIL, NO NIGHTCLUB EM RIO GRANDE DO SUL(245 MORTOS)
 
- CRIANCAS CHEGAM AO HOSPITAL DOENTES, POR TEREM FOME.
 
- RELACOES ENTRE SERES HUMANOS
''Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las.''@[103701523002625:274:Madre Teresa de Calcutá]
 
Por agora `e tudo...ate sempre

 

 

 

 
 

PARTILHA.....PARTILHA.....PARTILHA !!!

 
Se ja viveste , de perto, uma estoria semelhante, saberas melhor do que ninguem, o quanto `e importante, a prevencao.
 
Se nunca viveste uma estoria semelhante, nao queiras vive-la. Acredita que ISTO NAO ACONTECE SOMENTE AOS FILHOS DOS OUTROS.
 
A prevencao pode evitar muito sofrimento e muitas mortes no desabrochar da vida.
 
Pode parecer de uma frieza extrema o que vou dizer a seguir, mas `e o que sinto :
 
A morte nao `e a dor maior.
 
A dor maior `e assistir, dia apos dia, ano apos ano, a autodestruicao de um filho, aprendendo que tudo o que possa fazer, `e inutil para o salvar.
 
A dor maior `e ve-lo entrar nessa espiral de destruicao, arrastando tudo `a passagem, sem fim `a vista, e perceber, sentir que a nossa mao nao consegue alcanca-lo.
 
Partilha....partilha....se este gesto servir para salvar um dos nossos miudos..............ja valeu a pena.
 
 
 
AGORA ....A ESTORIA :
 
CUIDADO COM AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES !!! SE TIVER CORAGEM LEIA ATÉ O FIM. Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. ...
Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente. Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia. Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra. O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família. Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim. OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS. Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia
 
 

COMO `E QUE SE ESQUECE?

 

Como é que se Esquece Alguém que se Ama? Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar.... As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
Ver mais

BERNARDO SASSETTI

 

Bernardo da Costa Sassetti Pais morreu ontem ao cair de uma  falésia na zona de Cascais, onde estaria a tirar fotografias.

O corpo do pianista foi resgatado ontem à tarde, numa zona  rochosa junto à Praia do Abano, no Guincho, por elementos dos Bombeiros  Voluntários de Alcabideche, Polícia Marítima, Instituto de Socorros a Náufragos  e INEM, durante uma operação delicada, que obrigou a descer homens recorrendo a  cabos.

O Expresso soube que, no local, não existiam elementos  suficientes para identificar o corpo, tendo este sido conduzido para a morgue do  Cemitério da Guia, em Cascais, onde deverá ser autopsiado até amanhã. Hoje, ao  princípio da tarde, a família identificou o corpo.

Durante a operação de resgate, as autoridades no local  colocaram as hipóteses de acidente ou suicídio.

O pianista e compositor nascido em Lisboa, a 24 de Junho de  1970, bisneto do Presidente da República Sidónio Pais, que foi assassinado no  início do século passado, era marido da atriz Beatriz Batarda, com quem tem duas  filhas.

Formado em piano clássico, começou aos nove anos e teve Maria  Fernanda Costa e António Meneres Barbosa como professores, antes de enveredar  pelo jazz, área na qual viria a distinguir-se. Em 1987, inicia a carreira com o  Quarteto de Carlos Martins e o Moreiras Jazztet.

Músico completo

O primeiro disco em nome próprio, "Salssetti", surge em 1994,  seguido de "Mundos" (1996). Em 1997, com Guy Barker, grava "What Love Is",  acompanhado pela Orquestra Filarmónica de Londres. Em 2002, o seu álbum  "Nocturnos" venceu o Prémio Carlos Paredes.

A actividade como compositor solidifica-se por esses anos, nos  quais se destacam as obras "Ecos de África", "Sons do Brasil", "Fragments (Of  Cinematic Illusion), "Entropé" para piano e orquestra, e "4 Movimentos Soltos"  para piano, vibrafone, marimba e orquestra.

É conhecida a sua colaboração com os pianistas Mário Laginha e  Pedro Burmester, com quem abraçou o projecto "Três Pianos". Com Mário Laginha,  gravou três CD: "Mário Laginha/Bernardo Sassetti", "Grândolas" - uma homenagem a  Zeca Afonso e aos 30 anos do 25 de Abril - e "Piano a 4 Mãos"..

Em trio de jazz, apresentava-se regularmente com Carlos  Barretto e Alexandre Frazão.

Os seus últimos trabalhos discográficos, "Índigo" e "Livre",  para piano solo, foram aplaudidos pela crítica e considerados exemplos da sua  maturidade artística.

Relevante é igualmente a sua obra para cinema, arte na qual se  iniciou em 1994, por via de uma composição para grupo de câmara que acompanhava,  ao vivo, a projecção do filme mudo português "Os Crimes de Diogo Alves". Em  1999, a experiência repetiu-se com a partitura para orquestra para "Maria do  Mar", de Leitão de Barros. Nesse mesmo ano, escreveu a música de "As Terças da  Bailarina Gorda", de Jeanne Waltz, e participou na banda sonora do filme "The  Talented Mr. Ripley", de Anthony Minguella, no qual surge também a tocar. Nos  anos seguintes, compôs música para os filmes "Facas e Anjos" de Eduardo Guedes  (2000), "Aniversário" de Mário Barroso  (2000), "O Segredo" de Leandro Ferreira  (2001) e "Quaresma" de José Álvaro Morais (2003).

Anos de 2010 e 2011 foram dos mais intensos da sua  carreira

O lado mais mediático da sua atividade em 2010/11 foi a edição  do disco com Carlos do Carmo (ed. Universal) (ver vídeo) e de "Motion"  com o seu trio, na Clean Feed (a apresentação ao vivo incluiu a projeção de  fotografias de sua autoria).

Mais discretas foram as colaborações nos álbuns "Palace Ghosts  and Drunken Hymns", do Will Holshouser Trio, e "Madrugada", dos Peixe: Avião.

Compôs para teatro ("Azul Longe nas Colinas", de Dennis Potter,  numa encenação da sua mulher, Beatriz Batarda), para dança ("Uma Coisa em Forma  de Assim", da Companhia Nacional de Bailado), para bebés ("Os Embalos do  Bernardo") e até para o Castelo de São Jorge ("Histórias do Castelo"). 

Acompanhou Beatriz Batarda ao piano em recitais onde esta narra  contos de Sophia de Mello Breyner; participou em "Final de Rascunho", de Sérgio  Godinho, que integra uma canção com música sua.

Sassetti tocou ainda com Camané 'My Funny Valentine' na Festa  do Jazz 2010 e apresentou os 3 Pianos com Mário Laginha e Pedro Burmester no  Festival Med.

Recebeu o Prémio Amália Rodrigues (categoria Música Popular) e  o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores (categoria Melhor Canção, para  'Retrato', com letra de Mário Cláudio, do álbum com Carlos do Carmo).

Fez ainda parte do júri da 8 1/2, a Festa do Cinema Italiano,  em Lisboa.

A sua atividade mais recente incluiu a participação no disco  "Motor" de André Fernandes (ed. Tone of a Pitch), a escrita de um tema para o  disco "Different Time" (ed. Sony) de Marta Hugon e a presença no CD "DocTetos"  (ed. edição JORSOM), de António José de Barros Veloso. O pianista compôs ainda  uma parte da música original para o espectáculo multimédia "Lisboa, quem és  tu?", estreado a 30 de março último no Castelo de

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/morreu-bernardo-sassetti=f725284#ixzz1uWiZiObk

 

FAMILIA QUE PARTE

 

 

 

 

Soube ha pouco, por acaso, que foi hoje a enterrar um dos meus tios.

Embora nao fosse meu tio de sangue, pois era casado com uma irma da minha mae, habituei-me desde crianca, a considera-lo tao tio como todos os outros.

Recordo-me que a historia " O Joao Ratao" era a que ele melhor sabia contar.

Quando ele decidia vir ate minha casa passar o serao, sentavamo-nos todos a volta da lareira, e eu pedia:

-Tio...conte a do Joao Ratao...

E ele contava e eu delirava.

O tempo nao para, o ciclo da vida `e isso mesmo, e hoje ja sou eu quem conta historias.

Tio aqui lhe deixo a minha pequena, mas sentida homenagem, e onde quer que esteja, espero que tudo seja mais bonito do que neste mundo que acabou de deixar.

Um beijo

 

Ps: chamava-me toutinegra, nome de passarinho :)

 

 

 

HOJE PARTIU UM AMIGO

 
Inesperadamente, partiu um amigo.
Digo inesperadamente, porque tinha apenas 67 anos, e nada fazia prever que fosse tao cedo.
Deu-me a mao quando precisei, e sempre o conheci atencioso para com toda a gente.
Estando ja retirado, visitava frequentemente a empresa que ele proprio fundou
e estava sempre pronto para um cigarrito e dois dedos de conversa.
 
Numa das ultimas vezes que falamos, ficou combinado um jantar, na casa que estava a construir, com vista
sobre o vale, a sul de Inglaterra, quando esta estivesse pronta. Ofereci-me para cozinhar, ao que ele me respondeu:
- nao, nao, nesse dia quem cozinha sou eu.
 
Esse dia nao chegou, mas um dia havemos de nos encontrar John.
 
Seu nome: John Stuart Barrett
Deixa saudade

 

ETERNOS APRENDIZES

 

 

Nesta vida todos somos aprendizes.

 

Chegamos sem saber porque, fruto de um grande amor,ou de um acidente de percurso.

Logo nesse momento iniciamos o processo de aprendizagem, aprendemos que se chorarmos nos matam a fome,nos cuidam da higiene.

Aprendemos que basta apenas um sorriso para conquistar o coracao de quem nos rodeia.

Aprendemos ainda que, mexendo os labios podemos falar,movimentando as pernas podemos andar.

E por ai fora, vamos absorvendo tudo o que conseguimos...uns mais , outros menos.

 

Chegamos a uma altura da vida em que pensamos que ja aprendemos tudo o que havia para aprender.

 

Falso!!!!!!!!

Redondamente falso!!!!!!!!

 

Repentinamente acontece nas nossas vidas algo com que nao contavamos, e `e o suficiente para nos vermos confrontados com a realidade,

essa realidade que nos mostra que nada sabemos.

 

Chegamos entao `a conclusao que , nem na escola nem em casa , nos ensinaram a lidar com os sentimentos ou com as emocoes fortes.

 

Perdemos um ente querido, e o mundo desaba-nos na cabeca...

Somos surpreendidos por uma catastrofe natural, e sentimo-nos mais pequeninos do que uma simples formiga....

Somos abandonados por quem amamos, e sentimo-nos um zero `a esquerda...

Apaixonamo-nos pela pessoa errada,na altura errada, e sentimo-nos mais perdidos do que um barquinho de recreio `a deriva em alto mar...

Etc.etc.etc...

 

Cabe-nos , entao, aprender `a nossa custa, que ate morrermos,  sempre havera algo para aprender.

E no momento da partida, espero que ainda haja tempo para aprender o que `e a morte.