Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

vivendo e aprendendo

partilha de experiência de vida a nivel geral. Divagar sobre pintura,poesia,história e sobre a sociedade em que vivemos.

vivendo e aprendendo

partilha de experiência de vida a nivel geral. Divagar sobre pintura,poesia,história e sobre a sociedade em que vivemos.

ESPIRITO NATALICIO.....OU... NAO

O MEU PRESEPIO

 

 

De alguns anos a esta parte perdi o gosto pela quadra natalicia. Esse desinteresse vai-se agravando de ano para ano;ate porque novos factores vao surgindo.

Porem, tornou-se um habito que, a noite de Natal `e passada em minha casa, com jantar, doces inerentes, abertura de prendas, e um minimo de vinte pessoas `a mesa.

Quando chega o mes de Dezembro, vou-me deixando arrastar, em especial pelas minhas filhas, e mesmo sem vontade, la vou tratando do que `e necessario.

Este ano estava dificil, muito dificil.

Como eu andava calada, toda a gente andava a perguntar: entao onde vai ser o Natal?

Mais como uma insinuacao, do que uma pergunta.

Uma semana antes, la me decidi, e pronto....fomos dezassete.

Passou...ja passou.

No fim de semana do Natal ainda espalhei umas decoracoes, presepio incluido. Mas nao fiz a arvore.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O MEU PRESENTE DE NATAL

 

 

Apesar de, para mim, o Natal ja nao ter o significado que teve em tempos, todos os anos na noite de 24, se juntam em minha casa, entre familia e amigos, cerca de vinte pessoas.

Ate mesmo no Natal de 2007, o mais triste da minha vida, fizeram questao de vir todos para junto de mim, embora eu tivesse preferido estar sozinha.

Este ano nao foi excepcao, e eramos vinte e um a mesa.

Como sempre, o pai natal chegou, um tanto ou quanto mal amanhado, com as calcas a cair, e la distribuiu os presentes, muito mais escassos do que em anos anteriores.

Recebi algumas prendinhas de que gostei, porem a minha prenda especial estava la fora no jardim.

Finalmente consegui comprar a casinha de madeira que vai ser o meu atelier.

Nao foi por ser Natal, foi apenas porque nesta altura do ano estavam quase a metade do preco. Percebe-se porque...ninguem compra barracas de jardim no inverno...foi uma carga de trabalhos para a montar a chuva e ao frio. Recusei-me a pedir montagem, porque custava quase o preco da barraca. Com algum esforco e a bendita ajuda dos amigos la pusemos a casa de pe. Esta quase pronta a ser usada, faltam apenas pequenos pormenores.

Estou satisfeita, ja posso ter o cavalete montado permanentemente, e ir borrando telas quando me apetecer.

 

 

 

 

 

http://devoralondres.blogs.sapo.pt/65794.html casinha de madeira

 

AS VOLTAS DA VIDA

 

A MAGIA DO NATAL

 

Gosto do Natal e de toda a magia que envolve esta época.

Nem sempre assim foi;há alguns anos atrás , a característica azáfama que sempre antecede o Natal,espetava farpas no meu coração fazendo-o sangrar abundantemente.

Tudo tem a sua explicação...é que durante alguns Natais faltou uma ovelhita no meu rebanho.

Uma ovelhita que andou tresmalhada ,e o facto de nada saber dela , fazia com que o meu desespero fosse ainda maior nesta altura do ano.

Até aí , o Natal sempre havia sido,  para mim , a fase mais bonita do ano.

O Natal da minha infância,ah era mágico mesmo.Especialmente aquele em que,teria eu três ou quatro anos,o meu pai subiu acima do telhado,prendeu as prendas com uma corda e , lentamente, as fez descer pela chaminé.

Do lado de dentro,sem a mínima suspeita do que se estava a passar lá fora,eu sentadita na minha cadeirinha alentejana rezando de mãos postas,por indicação da minha mãe,e os olhos esbugalhados em direcção ás prendas que vinham descendo,sem conseguir acreditar no que os meus olhos viam.Ou seriam as minhas orações assim tão poderosas?

E viessem cá dizer que o menino Jesus não dava prendas!Qual quê,eu vi e até ouvi a sua voz indicando a quem se destinavam os presentes. Sim que naquela época não havia Pai Natal,quem trazia as prendas era o Menino Jesus.

Pois é,sempre gostei de fazer o presépio. A árvore de natal já são modernices que adquiri em Lisboa.

Actualmente o meu Natal tem todos os hábitos que colecionei ao longo dos anos e dos sítios onde vivi.

Tem o presépio e o perú que vem dos tempos de infância em Évora,tem o bacalhau com couves e a árvore de Natal que vem dos anos vividos em Lisboa,e agora já tem também o Cristhmas pudin,.ou não estivesse eu a viver em Londres.Dada a dificuldade de adquirir cabrito por estas paragens,este ano foi substituido por borrego,da Nova Zelândia....imaginem!

No entanto, desde os anos tristes de que atrás falei,na minha alma o Natal ficou um pouco despido da tal magia.É que o meu sofrimento acordou-me para o facto de nem toda a gente viver esta época com alegria e felicidade.

Com tudo o que vai por esse mundo fora,não há magia que consiga envolver-nos e fazer-nos sentir plenamente felizes.

 

26 de Dezembro de 2006

 

 

Em Dezembro de 2006, quando escrevi este texto, nao poderia imaginar que esse seria o ultimo Natal em que tinha vivos todos os meus seres amados.

Desde entao, o Natal passou a ser tortura.

 

 

 

 

A MAGIA DO NATAL

 

Gosto do Natal e de toda a magia que envolve esta época.

Nem sempre assim foi;há alguns anos atrás , a característica azáfama que sempre antecede o Natal,espetava farpas no meu coração fazendo-o sangrar abundantemente.

Tudo tem a sua explicação...é que durante alguns Natais faltou uma ovelhita no meu rebanho.

Uma ovelhita que andou tresmalhada ,e o facto de nada saber dela , fazia com que o meu desespero fosse ainda maior nesta altura do ano.

Até aí , o Natal sempre havia sido,  para mim , a fase mais bonita do ano.

O Natal da minha infância,ah era mágico mesmo.Especialmente aquele em que,teria eu três ou quatro anos,o meu pai subiu acima do telhado,prendeu as prendas com uma corda e , lentamente, as fez descer pela chaminé.

Do lado de dentro,sem a mínima suspeita do que se estava a passar lá fora,eu sentadita na minha cadeirinha alentejana rezando de mãos postas,por indicação da minha mãe,e os olhos esbugalhados em direcção ás prendas que vinham descendo,sem conseguir acreditar no que os meus olhos viam.Ou seriam as minhas orações assim tão poderosas?

E viessem cá dizer que o menino Jesus não dava prendas!Qual quê,eu vi e até ouvi a sua voz indicando a quem se destinavam os presentes. Sim que naquela época não havia Pai Natal,quem trazia as prendas era o Menino Jesus.

Pois é,sempre gostei de fazer o presépio. A árvore de natal já são modernices que adquiri em Lisboa.

Actualmente o meu Natal tem todos os hábitos que colecionei ao longo dos anos e dos sítios onde vivi.

Tem o presépio e o perú que vem dos tempos de infância em Évora,tem o bacalhau com couves e a árvore de Natal que vem dos anos vividos em Lisboa,e agora já tem também o Cristhmas pudin,.ou não estivesse eu a viver em Londres.Dada a dificuldade de adquirir cabrito por estas paragens,este ano foi substituido por borrego,da Nova Zelândia....imaginem!

No entanto, desde os anos tristes de que atrás falei,na minha alma o Natal ficou um pouco despido da tal magia.É que o meu sofrimento acordou-me para o facto de nem toda a gente viver esta época com alegria e felicidade.

Com tudo o que vai por esse mundo fora,não há magia que consiga envolver-nos e fazer-nos sentir plenamente felizes.