Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.
No ano de 2007 a minha vida parou, e para efeitos deste blog ,assim se manteve ate agora.
Hoje porem, decidi voltar.
Gosto de escrever , sempre gostei,e sempre escrevi ,embora tenha destruido a maior parte do que escrevi ate agora.
Sinto uma enorme vontade de escrever, mais do que vontade `e uma necessidade.
Quem sabe se esta necessidade que hoje sinto, nao significa uma especie de renascer...com coisas boas a acontecerem na minha
vida.
Nao esta facil, as ideias fluem a uma velocidade incrivel, e atropelam-se dentro da minha cabeca, compondo uma autentica sopa de letras, ou nao fosse esse o nome desta pagina.